Neste mesmo dia, há cinco anos atrás, 298 civis inocentes perderam a vida, entre os quais 80 crianças de 10 países. Estas mortes trágicas foram resultado direto do terrível abate do voo MH17 da Malaysian Airlines, o qual foi alvo do sistema de mísseis antiaéreos russo "Buk", lançado do território não controlado de Donbas. Este dia será, para sempre, uma página trágica na história, não apenas para a Ucrânia, mas para todo o mundo.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia expressa suas sinceras condolências a todos os familiares e amigos próximos de todos aqueles que pereceram nesta catástrofe.
Apesar dos maiores esforços da Federação Russa com vista a bloquear o processo de investigação e a descartar a sua responsabilidade pela queda do voo MH17 - a Joint Investigation Team (JIT), que inclui representantes de investigadores e promotores da Holanda, Austrália, Bélgica, Malásia e Ucrânia - identificou os quatro primeiros suspeitos, que serão julgados a 19 de março de 2020.
Os acusados são os russos Igor Girkin, Sergiy Dubinskyi, Oleg Pulatov e o ucraniano Leonid Kharchenko.
Este é apenas o início do processo criminal. A seu tempo, os perpetradores diretos deste crime serão identificados e levados à justiça.
A nossa principal prioridade continua a ser fazer justiça às vítimas, levando os autores deste ato terrorista a tribunal. Ninguém está fora do alcance da justiça internacional.
O abate do voo MH17 não é apenas um ato criminalmente punível, mas também constitui uma violação das normas do Direito Internacional por parte da Federação Russa, em particular, da Convenção Internacional para a Supressão do Financiamento do Terrorismo.
Este crime hediondo não ficará impune. Estamos confiantes de que a investigação em curso irá identificar aqueles que são culpados da morte dos 298 civis inocentes e que um tribunal independente irá aplicar a pena apropriada. A justiça será feita.