No dia 3 de setembro, Christina Murphy, encarregada de negócios da Hungria na Ucrânia, foi convidada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia. À diplomata húngara foi expresso o protesto resoluto acerca da declaração do Secretário de Estado do Gabinete do Primeiro-Ministro da Hungria, Tristan Azbei, o qual, a 30 de agosto, fez uso de uma retórica inaceitável, designadamente, referindo-se ao que chamou "crise da guerra civil" no nosso país.

Tal designação não é apenas falsa, mas contradiz também a posição oficial dos Estados membros da UE e da NATO, dos quais a Hungria faz parte. As sanções da UE contra a Rússia foram impostas precisamente em resultado da manifesta agressão. Uma mudança de conceitos na sua interpretação não contribui de forma alguma para a cessação desta agressão.

O lado ucraniano conta com mais solidariedade por parte dos nossos parceiros em apoio à integridade e soberania territorial da Ucrânia, e também chama a atenção para a necessidade de nomear as coisas pelos seus próprios nomes, neste caso - a agressão  armada russa contra a Ucrânia.