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Portugal aplaude eleição de Presidente "moderado"
27 maio 2014 17:18

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, considerou que a eleição de Petro Poroshenko como Presidente da Ucrânia, este domingo, é "uma vitória importante", destacando o seu perfil moderado... 

As eleições presidenciais, celebradas este domingo na Ucrânia, «deram lugar a uma vitória importante», ao darem a maioria a um «Presidente moderado, que não pode ser acusado de ser fascista ou de ser da extrema-direita nem de ter simpatias pela Rússia», disse o ministro Rui Machete, que falava num almoço-conferência promovido pelo American Club of Lisbon.

Poroshenko «obteve uma vitória expressiva, incluindo vantagens significativas em várias regiões no leste da Ucrânia», maioritariamente pró-russas. Por outro lado, o ato eleitoral teve «um resultado positivo» e decorreu de forma «relativamente pacífica», registando-se apenas «alguns conflitos locais», acrescentou.

Na sua intervenção, o ministro considerou que «foram cometidas algumas imprudências» em relação à Rússia, exemplificando que há Estados que dependem total ou quase totalmente do gás produzido ou que atravessa este país.

Se, com Gorbachov, a Rússia «deu sinais de integração progressiva na Europa», depois «começou a afastar-se» e «poucos deram atenção àquilo que significou a subida de Putin ao poder», disse.

«A crise na Ucrânia veio alterar profundamente a perceção que europeus e americanos têm hoje da Rússia», sustentou Rui Machete, que afasta uma reconstituição do cenário da Guerra Fria, «por ausência de ideologias e porque há outras potências, casos da China e da Índia».

Segundo o chefe da diplomacia portuguesa, «a crise ucraniana e a importância da NATO vieram salientar a relevância do papel dos Estados Unidos na defesa da Europa e no reconhecimento de que os EUA poderiam manter a predisposição de considerar que a Rússia era uma potência meramente regional. A Rússia pretende o regresso a um estatuto de uma importância, já não de superpotência - não pode concorrer a esse nível com os Estados Unidos -, mas na sua região, e por ser uma potência nuclear, assume um papel muito importante», considerou.

 

 

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