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Agência de Notícias de Portugal LUSA entrevistou o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Sr. Pavlo KLIMKIN
10 julho 2014 19:26

Ucrânia: Ofensiva no leste visa proteger populações A ofensiva militar no leste da Ucrânia visa «proteger vidas», depois do «custo muito elevado» do cessar-fogo unilateral de junho, «violado mais de cem vezes» pelos separatistas pró-russos, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Pavlo Klimkin. 

Em entrevista telefónica à agência Lusa, o ministro repetiu várias vezes a importância de um controlo efetivo da fronteira com a Rússia, por onde entram dinheiro e armas, e a influência decisiva de Moscovo nos separatistas para que sejam possíveis negociações de paz.

«Não, não procuramos uma solução militar, é uma questão de proteger vidas humanas», afirmou o ministro, contactado telefonicamente para Kiev.

«Antes, declarámos um cessar-fogo unilateral, mas o custo foi muito elevado: perdemos 30 vidas, houve 100 feridos, e o cessar-fogo foi violado mais de 100 vezes», disse, referindo-se à trégua que vigorou entre 20 e 30 de junho e foi seguida da intensificação da ofensiva no leste do país.

Klimkin, em funções desde 19 de junho, assegurou que as populações das regiões de Donetsk e Lugansk estão «a sofrer», sem acesso a bens essenciais «como água, eletricidade ou produtos básicos como pão», e escondem-se em caves com medo de «criminosos, bandos de criminosos e terroristas».

Em Slaviansk, na região de Donetsk, recuperada pelas forças governamentais no fim de semana, «muitas pessoas estavam escondidas em caves porque tinham medo de que os terroristas viessem e os voltassem a fazer sofrer», disse.

«Uma das questões-chave é o controlo da fronteira. Tudo vem através da fronteira: dinheiro, armas (ligeiras), armamento pesado. (...) É evidente que precisamos de um controlo eficaz da fronteira, não apenas do nosso lado mas também do lado russo», disse.

Questionado sobre a possibilidade de um acordo para o envio de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) para a fronteira, o ministro ucraniano sublinhou a influência de Moscovo sobre os separatistas e a importância de proteger os observadores, depois de vários observadores eleitorais daquela organização terem estado reféns dos separatistas durante semanas.

«Está em causa a influência de Moscovo nos separatistas. Os principais líderes separatistas são russos, cidadãos russos (...) Portanto, cabe a Moscovo dizer-lhes que têm de dialogar de forma construtiva, de forma a obter um cessar-fogo bilateral, avançar na questão dos reféns, permitir aos observadores da OSCE controlar a situação no terreno. É determinante», assegurou.

Fonte: Diário Digital com Lusa http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=716437

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