«Nós, os representantes da comunidade ucraniana em Portugal, apoiam esta iniciativa e solicitamos ao Governo de Portugal e aos políticos para que continuem a apoiar a Ucrânia na luta contra a agressão russa, na libertação dos territórios ocupados pelas tropas russas e da libertação de todos os cidadãos ucranianos presos por motivos políticos na Rússia», - informa-se no apelo da Associação dos Ucranianos em Portugal.

Ao mesmo tempo os ucranianos gravaram uma mensagem de vídeo com o apelo, na praça central de Lisboa, para onde eles vieram com as bandeiras da Ucrânia e dos tártaros da Criméia.

No passado dia 20 de setembro, começou uma campanha indeterminada para bloquear o transporte de cargas, o transporte de mercadorias com rumo à Criméia, iniciada por líderes do povo dos tártaros da Criméia. De acordo com a informação do Conselho de Coordenação desta ação, os peões e transporte de passageiros têm livre acesso e podem atravessar a fronteira administrativa sem obstáculos.  Os iniciadores do bloqueio consideram que as empresas ucranianas têm de parar as relações comerciais com a Criméia desde a península foi ocupada pela Federação Russa. Segundo os organizadores, eles irão impedir o acesso à Criméia até que a Rússia não cumpre as suas exigências: libertar os presos políticos ucranianos, pôr fim à pressão sobre a média independente, garantir acesso irrestrito aos observadores internacionais na península, pôr fim às repressões contra os tártaros da Criméia.