Em Dezembro de 2016 o artigo da Sra Embaixadora da Ucrânia em República Portuguesa Inna Ohnivets foi publicado na revista “Diplomática”.

Em primeiro lugar, a Embaixadora falou sobre o Brexit e as consequências para a Ucrânia. A saída de um dos membros-chave da União Europeia criará um precedente, porque até agora nenhum estado deixou a EU e poderemos presenciar no futuro o início de processos semelhantes em países onde a ideia de uma maior integração europeia está a perder popularidade. Ao mesmo momento, Inna Ohnivets sublinhou a importância da NATO cuja força é um indicador do futuro da civilização ocidental.

 Outro assunto mencionado foi a situação na Crimeia. No dia 15 de Fevereiro de 2016 a Rússia iniciou um novo processo contra o Mejlis dos tártaros da Crimeia (do árabe: um lugar da reunião, órgão legislativo e representativo, o equivalente ao parlamento).

 Como resultado, a 26 de Abril de 2016 foi reconhecido como organização terrorista, e as suas actividades foram proibidas na Rússia.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia exprimiu repetidamente a sua posição oficial sobre as acções da Rússia relativamente à ocupação da Crimeia.

 A Ucrânia apela à comunidade internacional para que intensifique as acções para proteger os direitos humanos na Crimeia ocupada.

 Outro problema é a detenção de Roman Sushchenko, correspondente especial da Agência de Informação Nacional Ucraniana “Ukrinform” quem foi preso pelos serviços especiais russos em violação de todas as regras internacionais, sem notificar a sua detenção nem os membros da sua família nem representantes de missões diplomáticas. A questão da detenção ilegal do jornalista ucraniano foi levantada nas sessões da Assembleia Geral da ONU.

 Também a Embaixadora da Ucrânia falou sobre a finalização do procedimento de ratificação pela União Europeia do Acordo de Associação entre a Ucrânia e UE cuja importância é óbvia no contexto dos processos complexos no meio da UE.

 Para a Ucrânia, a Associação com UE  desempenha um papel significativo, é um elemento integrante da fundação do estado, a perspectiva para um futuro próspero e seguro. Ao mesmo tempo, para União Europeia, a ratificação deste acordo é um teste decisivo sobre as perspectivas da parceria com o Leste. A questão chave nesta altura é a plena participação de todas as partes envolvidas. 

O artigo completo está disponível http://portugal.mfa.gov.ua/pt/press-center/publications/5180-stan-ratifikaciji-ugodi-pro-asociaciju-z-jes