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Declaração conjunta do Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, e do Ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, sobre a urgência de reforçar as capacidades de defesa da Ucrânia
19 janeiro 2023 11:05

A guerra criminosa de agressão da Rússia contra a Ucrânia, travada há quase um ano, continua a ser a ameaça mais grave à segurança internacional e o único desafio sem precedentes à comunidade internacional desde a Segunda Guerra Mundial.

Esta guerra representa um perigo particularmente grave para a comunidade euro-atlântica, considerando os objetivos evidentes da Rússia de destruir a ordem de segurança europeia e minar a viabilidade da democracia como forma de vida social.

Ao produzir uma ameaça de uma crise alimentar global e provocar perturbações no comércio internacional, a agressão russa provocou consequências extremamente graves para muitos países de África, Ásia e outros continentes.

A Rússia não alterou os seus objetivos em relação à Ucrânia, que são destruir um dos maiores Estados da Europa e exterminar a nação ucraniana de 45 milhões de pessoas. A Rússia leva a cabo a sua agressão cometendo numerosos crimes de guerra e crimes contra a humanidade, incluindo assassínios deliberados de civis, ataques em massa de mísseis contra cidades pacíficas ucranianas e destruição de infraestruturas civis.

Com a sua resistência heroica e operações bem-sucedidas para libertar os seus territórios, a Ucrânia provou decisivamente a sua capacidade de deter o Estado agressor. Graças à coragem e à resiliência do povo ucraniano, ao heroísmo e ao profissionalismo das Forças Armadas ucranianas, há uma crescente perceção em todo o mundo de que quanto mais fortes as capacidades de defesa da Ucrânia se tornarem, mais cedo a Rússia admitirá a futilidade das suas tentativas de conquistar o nosso país e mais cedo esta guerra cruel no coração da Europa terminará.

Até à data, muito se tem feito para reforçar o potencial de defesa da Ucrânia. O nosso país está grato a mais de cinquenta Estados parceiros pela sua assistência militar prática.

No entanto, a Rússia mantém uma vantagem quantitativa substancial em tropas, armas e equipamento militar. As tropas russas continuam a sua ofensiva nas regiões orientais da Ucrânia. O Kremlin está determinado a aumentar ainda mais as hostilidades. A perspetiva de a Rússia se tentar vingar dos seus fracassos na sua guerra contra a Ucrânia, incluindo com uma nova ofensiva em larga escala por parte das forças russas, é muito real.

É por isso que apelamos a todos os Estados parceiros, que já prestaram assistência militar ou que planeiam fazê-lo, para que reforcem consideravelmente o seu contributo prático para fortalecer a capacidade da Ucrânia de se defender e de levar a sua assistência a um nível qualitativamente novo.

Hoje, melhorar o fornecimento às Forças Armadas da Ucrânia de veículos blindados modernos com um aumento das suas capacidades de fogo e manobrabilidade, bem como com a ajuda de tanques ocidentais é uma das necessidades mais prementes e urgentes.

Congratulamo-nos com a decisão ousada e oportuna do Reino Unido de transferir o primeiro esquadrão de tanques challenger 2 para a Ucrânia. No entanto, tal não é suficiente para atingir os objetivos operacionais. Por conseguinte, dirigimos o nosso apelo aos Estados que dispõem de tanques Leopard 2 em serviço, incluindo o Canadá, a Dinamarca, a Finlândia, a Alemanha, a Grécia, os Países Baixos, a Noruega, a Polónia, Portugal, s Espanha, a Suécia e a Turquia. Garantimos que utilizaremos estas armas de forma responsável e exclusiva para proteger a integridade territorial da Ucrânia dentro das nossas fronteiras internacionalmente reconhecidas.

Apelamos a todos estes e a todos os outros países que possuem capacidades adequadas para se juntarem à iniciativa de criação de uma coligação internacional de tanques em apoio à Ucrânia e que deem os seus contributos práticos para esta causa.

Exortamos-vos a fazê-lo em nome dos milhões de cidadãos pacíficos da Ucrânia, que permanecerão sob perigo mortal perante a Rússia, Estado-agressor e Estado-terrorista, se as Forças Armadas da Ucrânia não receberem os reforços necessários em tempo útil.

Exortamos-vos a fazê-lo em nome dos vossos cidadãos, que exigem que o Estado-terrorista seja detido, para que os crimes que comete não cheguem até às suas terras e às suas casas.

Apelamos para que isto seja feito para defender o direito de todas as nações do nosso mundo de serem mestres do seu destino na sua própria terra. Em nome do triunfo dos valores humanos universais da nossa civilização, dos valores da paz, da liberdade e da democracia.


Kyiv, 19 de janeiro de 2023

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