A Ucrânia enfrentou um dos tipos de terrorismo mais complicados e violentos, o qual é exportado pelo país vizinho.
A partir da restauração da independência em 1991, a Ucrânia, pelo próprio exemplo, promoveu a desmilitarização do Continente Europeu, desistindo das armas nucleares e diminuindo gradualmente as suas forças armadas. Por todo o tempo, após a restauração da independência, a Ucrânia nunca recorreu às acções agressivas contra os seus vizinhos, conduzindo sucessivamente a política externa pacífica e considerando o Direito Internacional, que se tinha criado no período após a Segunda Guerra Mundial com base nas lições de luta contra o nazismo agressivo, como uma garantia da sua independência e integridade territorial.
Porém, como se vê, nem todos aprendem os erros da história. Desde 3 de Fevereiro de 2014 a Ucrânia tem sofrido a agressão por parte do país, o qual foi designado como um dos garantes da sua independência e integridade territorial. A Federação da Rússia ocupou duas regiões ucranianas, a República Autónoma da Crimeia e a cidade de Sebastopol, começando activamente a desestabilizar a situação no Sul e no Leste da Ucrânia. As autoridades da Federação da Rússia, cujas acções não tinham sido apoiadas pelos cidadãos ucranianos do Sul e do Leste do país, passaram a organizar uma guerra terrorista contra a Ucrânia.
Esta guerra caracteriza-se por menosprezo total do Direito Internacional e do respeito da vida humana. A Ucrânia e todo o mundo conheceram que é habitual para os mercenários apoiados pela Federação da Rússia matarem o povo pacífico, usarem torturas, raptarem pessoas com motivo de receber o resgate ou de transportá-las para a Federação da Rússia, detendo-as lá ilegalmente, como se foi com Nadiia Savchenko.
Os terroristas não se param perante massacres dos ucranianos pacíficos, caças a gente que fale ucraniano ou que pertença à etnia judaica ou aos ciganos.
No dia 17 de Julho do ano em curso, o terrorismo patrocinado pela Federação da Rússia ultrapassou a fronteira ucraniana. Os terroristas apoiados pela Federação da Rússia mataram 298 cidadãos estrangeiros que seguiam a bordo do avião da companhia «Malaysia Airlines». Este crime ombreia com a explosão do avião civil acima da cidade de Lockerbie, os ataques de 11 de Setembro de 2011 e outros crimes contra a humanidade.
Se aqueles, quem semeie a ideologia de ódio, não forem parados oportunamente, essas vítimas inocentes podem ser não últimas. Os terroristas e ditadores não sabem parar.
Os terroristas violaram com insolência o regime de cessar-fogo, proposto pelo Presidente da Ucrânia, continuando a atacar os militares ucranianos e a população pacífica.
O Povo Ucraniano, as Forças Armadas da Ucrânia, a Guarda Nacional da Ucrânia, os destacamentos da defesa territorial, bem como todos os patriotas ucranianos, quem falam línguas diferentes e vão às igrejas diferentes, resistem dignamente à agressão terrorista sob a bandeira azul-amarela. Mas o suporte dos terroristas por parte da Federação da Rússia por via de mercenários, técnica e nos últimos dias de uso directo das armas pelas subdivisões russas contra os militares ucranianos leva à continuação da guerra e impede de estabelecer a paz, o que ameaça à segurança e à estabilidade de todo o Continente Europeu e do mundo.
A Verkhovna Rada da Ucrânia dirige-se a todos os povos do mundo para que se tornem uma frente unida contra o terrorismo apoiado pela Federação da Rússia.
A Verkhovna Rada da Ucrânia apela aos parlamentos e aos governos dos países do mundo para que os reconheçam as assim-chamadas «República popular de Donetsk» e «República popular de Lugansk» e outros agrupamentos semelhantes como organizações terroristas, fazendo os esforças para atingir este fim tanto ao nível nacional como internacional.
A Verkhovna Rada da Ucrânia apela aos países da UE, aos EUA e a outros povos que construem o mundo da paz, democracia e valores humanos universais, para que tomem as medidas urgentes e eficazes da pressão económica, política e diplomática à Federação da Rússia, como o país que ameaça à segurança actual da Europa e do mundo, com o objetivo de retirar as subdivisões russas do território da Ucrânia, de cessar o fornecimento de mercenários, armas, técnica e outras coisas aos terroristas, bem como de libertar o território da Ucrânia temporariamente ocupado.