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Статті та виступи Посла
Опубліковано 25 березня 2022 року о 19:09

“Não podia acreditar que esta guerra fosse possível”. Inna Ohnivets, embaixadora da Ucrânia, emociona-se com a solidariedade portuguesa

Inna Ohnivets é a embaixadora da Ucrânia em Portugal desde 2016, num país que tem agora uma comunidade com mais 50 mil ucranianos. O número mais do que duplica a presença ucraniana que existia em Portugal antes da vaga criada pela atual guerra. Nesta entrevista, a diplomata confessa que se emociona com a solidariedade portuguesa e com os relatos e imagens que chegam do país de origem. “Não é possível ver estes vídeos e fotografias das atrocidades cometidas pelas tropas russas em Bucha e Irpin, onde vivi durante 10 anos, sem me emocionar”, conta.

video - https://cnnportugal.iol.pt/videos/nao-podia-acreditar-que-esta-guerra-fosse-possivel-inna-ohnivets-embaixadora-da-ucrania-emociona-se-com-a-solidariedade-portuguesa/6251cc2c0cf26256cd1daad0 

Посольство України звертає увагу українців, що прибули до Португалії після початку війни з Росією, на громадські асоціації, що представлені у Вищому комісаріаті з питань міграції, як українські. Наразі лише дві українські громадські організації в Португалії представлені у Вищому комісаріаті, а саме Спілка українців в Португалії та Асоціація «Християнський Рух Українців у Португалії». Решта асоціацій - багатонаціональні іммігрантські організації, до яких входять представники різних національностей із країн Східної Європи, вихідці з республік колишнього СРСР, діяльність яких тісно пов’язана з Росією.
Посольство України не визнає Н.Хміль, голову Асоціації іммігрантів Гондомар «Амізаде», представницею української громади в Раді з питань міграції при Високому комісаріаті з питань міграції Португалії.






Associações pró-rússia acolhem refugiados ucranianos por sugestão do Alto Comissariado das Migrações

24 mar, 2022 https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2022/03/24/associacoes-pro-russia-acolhem-refugiados-ucranianos-por-sugestao-do-alto-comissariado-das-migracoes/277709/

Denúncia avançada pela embaixadora da Ucrânia em Portugal. Inna Ohnivets diz que a situação pode ser perigosa, nomeadamente, para os maridos que ficaram na Ucrânia. Alto Comissariado para as Migrações responde que não faz avaliações políticas, apenas técnicas.

Há associações pró-Rússia, com ligações à Embaixada de Moscovo, a acolher refugiados ucranianos em Portugal. A denúncia foi feita na Renascença pela embaixadora da Ucrânia em Portugal.

Inna Ohnivets alerta que é o próprio Alto Comissariado para as Migrações (ACM) que está a sugerir, para o acolhimento de refugiados, algumas associações supostamente com ligações estreitas à embaixada da Rússia em Portugal.

A embaixadora da Ucrânia considera que isto representa um risco e já deu nota da sua preocupação ao Governo português, hoje mesmo reforçada junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros.


“Revelamos que o Alto Comissariado para as Migrações de Portugal está a divulgar informação sobre informações sobre associações de imigrantes ucranianos para a cooperação em questões de assistência humanitária e assistência aos refugiados ucranianos e, na lista das associações publicada no site do ACM, além de duas associações ucranianas há cinco outras associações envolvidas em cooperação com o país agressor, a Rússia, durante muitos anos”, adianta Inna Ohnivets.

De acordo com a diplomata, estas associações “cooperam com a embaixada russa” e os seus elementos “participaram em conferências na Rússia, com Vladimir Putin”.

“Existe este conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia há oito anos. Durante este período de tempo, estas associações comunicaram e tiveram uma comunicação muito estreita com a Embaixada da Rússia.”

Inna Ohnivets considera, por isso, que existe risco para os refugiados ucranianos que procuraram abrigo em Portugal e para as suas famílias que ficaram na Ucrânia.

“Os participantes destas associações podem ter alguma informação destas pessoas e depois enviar esta informação para a Embaixada russa”, sublinha.

Os receios são partilhados por Pavlo Sadokha, o presidente da Associação de Ucranianos em Portugal.


Em Portugal havia uma rede bem desenvolvida de organizações, que pertenciam a uma agência e a uma fundação na Rússia. São agências que em 2016 foram consideradas pela Comissão Europeia como agências de propaganda russa. Sabemos que estas organizações trabalharam e tinham contactos diretos com a Embaixada russa em Portugal”, afirma Pavlo Sadokha.

O presidente da Associação de Ucranianos em Portugal afirma, em declarações à Renascença, que estas organizações, que se denominam como associações dos imigrantes do Leste, “começaram a acolher os imigrantes que vêm da Ucrânia, estão a organizar escolas para crianças ucranianas que fugiram da guerra e ficam com dados pessoais dessas pessoas”.

“Nós achamos que isto é um enorme perigo, porque maridos e pais destas crianças estão a combater na Ucrânia, são alvos de chantagem das forças especiais russas e, se estas organizações que têm contactos diretos com a embaixada russa ficam com dados pessoais destas crianças, eles correm perigo”, alerta Pavlo Sadokha, em declarações à Renascença.

Contactada pela Renascença, a alta comissária para as Migrações explica o que aconteceu. Sónia Pereira diz que foi feita uma transposição para a secção SOS Ucrânia, do seu site, de um conjunto de associações que já eram reconhecidas como referências da sociedade civil.

Quanto às suas alegadas ligações ao regime russo, Sónia Pereira sublinha que o Alto Comissariado para as Migrações não faz avaliações políticas, apenas técnicas.

Por sua vez, o Ministério da Presidência remete, à Renascença, para a resposta da alta comissária para as Migrações.

Presidente ucraniano enviou uma mensagem de vídeo para o Conselho Europeu onde falou individualmente sobre o apoio de cada pais à entrada da Ucrânia na União Europeia. Embaixadora ucraniana em Lisboa diz que ucranianos "gostariam de ter uma posição mais forte do Partido Socialista".

25 mar, 2022 https://rr.sapo.pt/noticia/mundo/2022/03/25/zelensky-e-o-quase-sobre-portugal-embaixadora-diz-que-ucrania-espera-posicao-mais-ativa/277794/

O que falta a Portugal é apoiar de forma clara, e sem ir a reboque dos outros, o estatuto da Ucrânia como candidato à adesão à União Europeia.

“Estamos à espera de uma posição mais ativa do governo português nesta questão. Temos a informação que o Governo português está disposto a apoiar quando os outros países membros da União Europeia conseguirem o consenso, mas na nossa opinião, atualmente, seria melhor definir mais claramente a sua posição”, explicou a embaixadora Inna Ohnivets, em declarações à Renascença.

Inna Ohnivets diz, em particular, que os ucranianos "gostariam de ter uma posição mais forte do Partido Socialista" e um "apoio forte e claro" por parte do Governo.

Fonte próxima do Governo reafirma à Renascença a posição que o primeiro-ministro tem vindo a defender em declarações recentes, considerando que o mais importante neste momento é demonstrar união em torno de uma resposta imediata e concreta às necessidades ucranianas, lembrando que Portugal apoiou a criação de um Fundo de Solidariedade para prover às necessidades imediatas do Governo ucraniano e apoiar a reconstrução uma vez alcançada a paz.

 A mesma fonte recorda que o processo de adesão à União Europeia leva tempo e que a Ucrânia precisa de uma solução urgente e concreta. 

A responsabilidade compartilhada da sociedade Russa pela guerra sangrenta na Ucrânia

Artigo da Embaixadora da Ucrânia em Portugal Inna Onhivets

24/03/2022


A Ucrânia luta heroicamente contra o país agressor – a Federação Russa. O povo ucraniano defende não só a soberania da Ucrânia, mas os valores democráticos da UE.

Esta é uma guerra em grande escala contra a Ucrânia, lançada pela Rússia, não um “conflito na Ucrânia”. E ao destacar a situação na Ucrânia, deve ser sempre feita uma referência clara à Rússia como estado-agressor. As principais direções da invasão da Rússia continuam a ser Kyiv, Kharkiv, as regiões do sul da Ucrânia, e as regiões de Donetsk e Luhansk. Várias cidades foram ocupadas temporariamente (incluindo Kherson e Melitopol). Algumas delas são atacadas, com graves danos em áreas residenciais e inúmeras baixas entre os civis.

O território da Bielorrússia é usado ativamente pela Rússia para fins militares. O regime de Lukashenko compartilha da responsabilidade, juntamente com o Kremlin, por esta guerra contra a Ucrânia.

Apesar da vantagem militar significativa, a Rússia não conseguiu atingir os seus objetivos principais. A Ucrânia não se rendeu em três dias, como o Kremlin esperava. Kyiv, como centro de comando político e militar, permanece intacto. Nenhuma grande cidade, com a única exceção de Kherson, foi tomada. A Ucrânia conseguiu estabelecer defesa e contra-ataque.

População protesta

Nas cidades temporariamente sob o controlo das tropas russas, a população ucraniana está a protestar ativamente contra os invasores. Por sua vez, o Kremlin continua a tentar esconder a verdade sobre a guerra e as perdas reais das tropas russas na Ucrânia.

Tendo falhado em fazer a Ucrânia render-se após uma “Blitzkrieg”, a Rússia começou a procurar pretextos falsos para “justificar” a sua guerra agressiva. Vários funcionários russos acusam falsamente a Ucrânia de ter armas químicas ou biológicas, as quais são inexistentes, e de adotar medidas que visam a criação de armas nucleares.

A Ucrânia ativou o seu direito de autodefesa de acordo com o artigo 51 da Carta da ONU. Continuamos a lutar e venceremos. As Forças Armadas da Ucrânia combatem as Forças Armadas da Rússia, infligindo-lhes golpes devastadores. Mais de 100.000 cidadãos ucranianos se juntaram às unidades de defesa territorial.

No entanto, do lado russo, as tropas preparadas para a invasão já foram todas enviadas para a Ucrânia. A Rússia busca a mobilização “oculta” e busca mercenários e empresas militares privadas para repor as perdas, formando unidades adicionais. As tropas russas estão a sofrer pesadas perdas. Na manhã de 21 de março, já se contabilizavam cerca de 15.000 baixas (dez vezes mais do que as perdas militares ucranianas), 97 (noventa e sete) aeronaves, 121 (cento e vinte e um) helicópteros, 498 (quatrocentos e noventa e oito) tanques, 1535 (mil, quinhentos e trinta e cinco) veículos blindados, 240 (duzentos e quarenta) sistemas de artilharia, 45 (quarenta e cinco) sistemas antiaéreos. Até 1000 militares russos foram capturados. O estado moral e psicológico das tropas russas permanece baixo. Mais e mais soldados russos se recusam a ir à guerra.

Ameaça nuclear e química

As ações irresponsáveis da Rússia representam as mais graves ameaças de contaminação nuclear e química. As tropas russas começaram a bombardear a usina nuclear de Zaporizhzhya – a maior usina nuclear na Europa. A central está agora sob o controlo da “Rosatom”. A Usina Nuclear de Chornobyl foi tomada pelas tropas russas. As tropas russas dispararam foguetes contra instalações do Instituto de Física e Tecnologia de Kharkiv, que contem material nuclear e um reator experimental. No dia 20 de março, o local de “SumyHimProm” foi bombardeado, o que causou um derramamento de amoníaco de um tanque de 50 toneladas.

A Rússia viola flagrantemente o Direito Internacional. Navios militares russos estão a bloquear o acesso e a atacar deliberadamente navios civis ao longo da costa da Ucrânia no Mar Negro, violando o Direito Internacional do Mar.

Violando as convenções de Haia sobre as Leis e Costumes de Guerra em Terra, a Rússia continua a mobilizar milhares de moradores das partes temporariamente ocupadas das regiões de Donetsk e Luhansk. A idade de mobilização militar, nesses territórios, foi aumentada para os 65 (sessenta e cinco) anos.

Os ataques da Rússia têm como alvo áreas residenciais, abrigos antiaéreos para civis, infraestruturas médicas e meios de transporte usados para fins médicos, humanitários e de evacuação. O Ministério da Cultura e Política de Informação da Ucrânia lançou um portal com informações sobre a destruição de monumentos culturais e históricos da Ucrânia pelos agressores russos.

É de salientar que a responsabilidade pela guerra da Rússia contra a Ucrânia é de toda a sociedade russa, não apenas do Presidente Putin e dos seus representantes. Todos eles devem arcar com as consequências. É verdade que a decisão de iniciar uma guerra de agressão armada foi tomada por Putin, contudo, 71% (setenta e um por cento) dos russos apoia esta guerra e os assassinatos em massa de ucranianos. Isso é considerado responsabilidade compartilhada.


https://ominho.pt/a-responsabilidade-compartilhada-da-sociedade-russa-pela-guerra-sangrenta-na-ucrania/

#guerra #Ucrania

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